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Realizado por: Diana Q. T. de Sousa (1999) - Estudo | Col. Privada (Portugal)

Sente que a Arte Pública tenta contribuir para a definição de uma identidade colectiva?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Recensão Crítica - Art meet Net, Net meet Art (FULLER, Matthew. 2000).

Art meet Net, Net meet Art (FULLER, Matthew. 2000). In TATE.org: [http://www.tate.org.uk/netart/mat1.htm; 02.07.2007; 21:00]


Desde sempre, as obras de arte têm sido concebidas conforme o avanço “tecnológico”. Hoje em dia, as redes de Internet acompanham o desenvolvimento da arte e procuram dar a conhecer a produção e a invenção, através das comunicações estabelecidas dos artistas e outras entidades.
Actualmente, todos nós temos ao nosso alcance a possibilidade de usufruir das potencialidades da Internet e da W(orld) W(ide) W(eb) – este é o primeiro media desde a era do vídeo que a arte utiliza - gradualmente, foi tornando-se um meio de arte respeitado.

A acção da relação entre arte e net tem ocorrido independente. Os artistas lançam o seu próprio site e fazem a própria divulgação através de maillings. As listas de mailling e de novos serviços têm aumentado para fornecer informações às pessoas. As galerias e os museus estão acostumados a elaborar estas listas de mailling (muitas vezes estão inseridas numa base de dados informatizada – Microsoft Office Access ou noutro programa) e inserem-nas no processo de divulgação automática. Estas entidades procuram legitimar, procurando um leque de vocabulários, de ferramentas teóricas e de projectos de trabalhos dando acesso a audiências e a participantes - a maior parte das vezes com sucesso!

Existe um determinado oportunismo utópico que se relaciona bem com a tecnologia. Por um lado, permite ao artista criar ligações do seu trabalho com as estruturas da arte, com as culturas da net e com o modus operandi que se concretiza pelas relações em redes complexas familiares, sociais e comunitárias. Por outro lado, o artista encontra na net um caminho para iniciar ou tirar partido no processo de produzir dados (documentos, signos, símbolos, entre outros), sem pretender comandá-los.

Actualmente, verificamos que o artista utiliza a web como um meio de iniciar uma oferta pública. Muitos artistas têm bons resultados com esta nova forma de exposição, mas nem sempre a realidade virtual pode-nos proporcionar aquilo que podemos usufruir, apreciar e avaliar no mundo físico.

Para os artistas, trabalhar através da net acaba por ser um meio para envolver também o espaço museológico, integrando as obras de arte num sistema media (através do qual os trabalhos circulam), para mudar em algo novo em vez de criar séries de protótipos.

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